quinta-feira, 24 de março de 2011

Minha janela

 Alunos da 8ª série A produziram textos valiosos sob o tema MINHA JANELA. Para isso, eles partiram da observação, leitura e análise dos seguintes textos:

A JANELA PARA SONHAR
Janela, uma palavra tão simples, mas que pode nos trazer inúmeros sentimentos e, juntos aos sentimentos, várias formas de sonhar. Da minha janela – onde, se pudesse, ficaria horas a olhar movimentadas ruas – sonho sonhos, os quais nunca imaginei sonhar.
A rua por um instante se transforma em um imenso tapete vermelho; as casas continuam casas, apenas mais distantes; pessoas que por ali passam, transformam-se em pássaros e borboletas; o barulho em serenata e, no final da rua, onde o tapete vermelho acaba, uma imensidão me espera. Da janela fantasio que lá está o meu futuro: a felicidade, a cumplicidade, o amor a me encantar. No instante em que me aproximo do meu amanhã, ouço vozes a me chamar.
Pronto. Acabou o meu momento de imaginar. Da janela me despeço já pensando em voltar. Sei que em nosso próximo encontro, outros sonhos vou sonhar.


Letícia Maria da Silva – 8ª série A – Ensino Fundamental 2011

MINHA JANELA


Janela feia
Janela bonita
Como é essa janela?
É azul, cor-de-rosa
Como ela faz futuro?
Ela brinca, sorri, dorme, sonha...
— Ô janela, bate as asas da vida!
Lembra como o sol por ela brilha?
Faz como as asas do vento
Os cabelos a voar
Com o tiro do soldado
A bala a matar
Roubado o dinheiro
Da casa assaltada
A polícia pegar.
Janela nervosa
Fechada é morta
A vida ela gosta
A verdade é pura
Com o vento a soprar.


Juliana Souza Flor – 8ª série A – Ensino Fundamental 2011


(Jéssica, o que achou dessa janela colorida que encontrei pra você?)

SEM SABER O QUE HÁ LÁ FORA

Lembranças não tive, nem vi o amor passar, não beijei, muito menos pulei minha janela para viver algo bom ou ruim.
Muitas pessoas iam e vinham de juas janelas, mas a minha sempre igual, nada mudou até hoje. Não tive filhos para que algum deles ficasse em meu lugar, para viver as coisas que não vivi nem vi, meus irmãos nunca se importaram com o que eu pensava ou sentia. Minha mãe passou a vida toda sem ligar para o coração, só agia pela razão. Minha janela sempre igual e eu mudava. Na infância não via o dia e a noite passar, tentava descobrir o que havia lá fora, queria saber o que por que as pessoas andanvam tão rápido e ao mesmo tempo tão devagar. Na dolescência queria saber se alguém vinha me buscar...
Assim como os príncipes dos filmes românticos, sonhava que um dia passaria algum libertado sem saber o que fazer com a tal liberdade, mas nunca tive nada de emocionante em minha janela.
Chegou a fase adulta e ainda nada ocorria, já nem mais esperava que acontecesse. Nunca vi nada através de minha janela porque eu era cega e não sabia se um dia alguém poderia me mostrar o que havia lá fora, através da janela.
Jéssica Fabiana de Souza dos Santos – 8ª série A – Ensino Fundamental 2011


JANELA DA VIDA

Janela, a passagem do vento.
Janela tão sofrida,
muitas vezes estilhaçada.
Janela espiã.
Janela que comemorou
e que muitas vezes chorou.
Janela que vê nascer
e que vê morrer.
Janela por onde tudo passa,
janela que é o espelho da alma
e que reflete a vida!

Felipe Guilherme da Silva dos Santos – 8ª série A – Ensino Fundamental 2011

MINHA BELA
Acordo de manhã
Só penso em você, minha bela.
Abro minha janela e é você, Donzela.
Meu coração dispara
Sei que é amor
Amor sem dor, amor sem terror.
Você é o fogo que queima
Você é a brasa que fere
Você é a minha Graziele.
Vou dormir, só quero você
Uma coisa te digo:
— Não vou te esquecer.
E só sei de uma verdade:
Minha janela revela
Que eu amo você.

Maicon Luís de Camargo C. da Cunha – 8ª série A – Ensino Fundamental 2011


JANELA LIBERTA

 
Janela é algo tão libertador que quando olho para ela, logo penso: “Nossa, que vontade de jogar futebol com meus amigos!”.

Mas nem sempre janela traz pensamentos previsíveis, pois também me faz sonhar em planos do futuro e decisões do presente.

Ela quase sempre me dá uma sensação de liberdade, entretanto algumas vezes sinto como estivese em um B.B.B.. É quando a mãe deixa a gente de castigo, então vem a vontade de quebrar os vidros e sumir por um bom tempo.

Vemos assim que a janela não é apenas um retângulo de madeira com vidros, ela abre nossos pensamentos e nos tira m peso bem grande de cima das costas, pois olhar ao longe pode nos fazer tomar decisões que estão nos sufocando por dentro.

Luís Felipe Gonçalves Giaconello – 8ª série A – Ensino Fundamental 2011



JANELA DOS SONHOS
Minha querida janela, sem ela não sei viver. Todas os dias fico diante dela para ver as pessoas passarem ao longe.
Todas as manhãs observo um bela menininha andnado pelas ruas, entregando flores. Em seguida vem um casal de velhinhos num romance só. Fico então ali, longos instantes viajando em meus sonhos, construindo romances. E reparo sempre em um garoto muito lindo, por quem me apaixonei. Todos os dias as cinco horas em ponto, passa com uma linda rosa. Imagino que poderia ser para mim, mas não é. É para sua namorada.
E assim os anos passam, eu continuo ali na janela, construindo sonhos, histórias, planejando o futuro e muito mais.


Larissa Milani – 8ª série A – Ensino Fundamental 2011


A JANELA

Meu coração não tem porta, mas sim uma janela. Uma janela por onde entram brisas de paixões, ventanias de ilusões e um clarão de esperança que se refletem nos estilhaços de um coração partido.

Minha janela se fechou e eu não tenho a chave. Quem tem a chave não me quer ou não me ama de verdade, não vem abrir. Como farei agora para encontrar a felicidade, quando a janela do meu coração se fechou completamente?

Agora só me resta esperar, aguardar um novo amor para curar as feridas que uma desilusão me deixou.

Rebecca – 8ª série A – Ensino Fundamental 2011

TUDO QUE VI

Lá fora um pássaro a voar no ceu,
Mamãe estendendo as roupas,
Papai chegando com uma enxada na mão,
Mariazinha correndo atrás de borboletas,
E bem adiante ouve-se um cantarolar
do primo Juca que se prepara para
declarar seu amor a sua amada.

Um vento suave trazendo o cheiro da infância
que já não se via há algum tempo.
O barulho das galinhas e das outras criações
anunciando a chegada da noite.

E agora... já não se vê mais
aquela inocência de criança.
Apenas a velha janela
na casinha toda desbotada.



Do lado esquerdo está o texto original criado por Tatiana Lima Silva - 8ª série A 2011



7 comentários:

  1. Meninos, estou encantada com a profundidade, a sensibilidade e a doçura que povoam suas produções. Vocês são mesmo especiais.

    Beijo com carinho, Miriam

    ResponderExcluir
  2. Muito bem, meninos, vamos em frente, continuem produzindo textos lindos assim.

    ResponderExcluir
  3. muito bem garotos voses soa 10 adorei nunca vi augo igual o que produsirao voces e a escola estao de parabems
    voces por aprenderem
    e a escala por ensinar
    continuem sempre assim produsindo como nunca nao parem ,pois voceis tem um belo futuro a espera de voces
    PARABENS!!!

    ResponderExcluir
  4. adorei nosas redaçoes estao lindas!!!!!

    ResponderExcluir

Deixe seu recado, por favor.