sexta-feira, 7 de junho de 2013

onde vai esta postagem

Prefácio do livro 2002




Abrem-se aqui, mais uma vez, as portas de um novo e maravilhoso mundo no qual simples alunos passam a ser importantes sonhadores e criadores, resultando em escritores. A cada página deste livro poderemos ver impressas, em seus versos ou frases uma alma, uma vida, uma esperança para o futuro.

Este livro é um prêmio, pois sempre que mergulhamos em nossas mentes para de lá retirarmos nossas criações, temos como recompensa o nome escrito orgulhosamente nestas páginas e, apesar de serem encontradas nelas palavras infantis, é daqui que um dia sairão grandes pensadores homens ou mulheres.

Dizem que as palavras voam com o vento e que se perdem no tempo, mas aqui estão eternizadas. Abrindo este livro, caro leitor, esteja preparado para penetrar na alma de muitos de nós e lembre-se que estará abrindo uma porta a um mundo de saudades do passado, alegrias do presente e esperanças para um futuro, resumidas em poemas e textos em prosa.

Bom, apreciem.







Francisca G. S. Santos – 3ª série C

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Substantivos abstratos

Nosso estudo dos SUBSTANTIVOS ABSTRATOS resultou em criativas definições poéticas.

Proposta:

Leia as definições dos substantivos abstratos e as respectivas definições poéticas e use
o sentido figurado para criar  sua própria definição de um outro substantivo abstrato.

domingo, 9 de setembro de 2012

FIM DAS SACOLAS PLÁSTICAS?

Prova de Produção de Texto - Prova diagnóstica - Agosto 2012

Tema: Escrever ARTIGO DE OPINIÃO baseado na leitura dos textos abaixo e nos conhecimentos que já possui sobre o assunto.

Texto 1


Medida será implantada em etapas até janeiro de 2012


Texto 2:

MP desiste do acordo que previa o fim da distribuição de sacolas plásticas nos supermercados paulistas



O ATO E A CONSEQUÊNCIA

              O uso de sacolinhas plásticas veio crescendo muito nos últimos anos e, por essa razão, vem causando muitos prejuízos, não só no Brasil, mas no mundo todo.   
              Uma sacola plástica demora trezentos anos para se decompor no planeta, o que é um dos principais motivos para não jogá-las em qualquer lugar.
               Além de nós, seres humanos, sofrermos por conta do uso indevido das sacolas plásticas jogadas em bueiros, causando consequências como enchentes, devemos nos lembrar de pensar nos animais que vivem no fundo do mar que, assim como nós, também sofrem. Em cidades praianas como Santos e Rio, as pessoas vão ao mercado ou em qualquer outro lugar que distribua tais sacolas, pegam o produto contido nelas e as jogam ao vento que as levam ao mar onde são arrastadas para perto dos animais que lá vivem, esse material poderá fazer com que se sufoquem e, na maioria das vezes, acabam morrendo.
          Antes de jogar qualquer coisa no chão ou em qualquer outro lugar, deve pensar nas questões ambientais, lembrando que o maior atingido é você mesmo.
          Acreditamos que a maioria das pessoas concordam com o fim das sacolas nos supermercados, porém todas as mudanças tem o lado positivo e o negativo, gerando assim muitas discussões. Concluímos então que, discussões à parte, a volta das sacolas ao comércio é completamente desnecessária.

Nathália Cristina de Oliveira - 1ª série A - Ensino Médio - 2012


         A cada ano que se passa o planeta terra se vê mais e mais sufocado pelo fato de seus habitantes se acomodarem diante das facilidades vantajosas a seu favor, como o uso das sacolas plásticas.
        Estima-se que anulamente sejam produzidas um trilhão de sacolas plásticas em todo o mundo, o que corresponde a uma realidae preocupante. Também relacionando os danos que estamos causando ao planeta com outros meios de degradação ambiental, essa preocupação torna-se ainda maior.
         Os ambientalistas e os governantes de alguns países já estão buscando soluço para esse problema, como o  uso de sacolas biodegradáveis ou reutilizáveis nos supermercados. Essa medida deveria ser tomada também no  Brasil, porém existem membros do governo do nosso país que estão focados nas desvantagens que essa soluço proporciona ao consumidor; dessa forma, decidiu-se não mais homologar o termo que estabelecia a extinço das sacolas plásticas no Estado de São Paulo, Brasil.
         O que realmente preocupa é que essas pessoas que defendem o conforto do consumidor, não estão a par do que essa decisão representa para o planeta Terra e, consequentemente, para todos nós, que necessitamos de nosso habitat para sobrevivermos.
         Direcionados apenas às desvantagens causadas por essa solução, estão se esquecendo de que, enquanto nos acomodamos ao mais prático e fácil, estamos destruindo o mundo e a nós mesmos.

Tatiana Lima Silva - 1ª série A - Ensino Médio - 2012


          O Brasil é um dos maiores produtores de sacolas plásticas do mundo e com isso está sofrendo grandes consequências ambientais porque a maioria da população não dá a mínima para os quatro Rs (Reduzir, Reutilizar, Reciclar e Repensar).
          Além de nós, seres humanos, sofrermos com o lixo em excesso, essas sacolas plásticas estão chegando a mares e rios e afetando a vida aquática.
          Vivo me perguntando por que e para que sacola plástica se temos outras alternativas como caixas de papelão.
          Em nosso país o uso desse lixo - que tem nome: sacolinha plástica - já foi proibido, mas essa medida não vigorou por muito tempo. No entanto a luta contra tais sacolas ainda continua!
          Bem, não é possível, de um dia para outro, mudarmos o ponto de vista dos seres humanos, mas podemos tentar, pouco a pouco, levá-los a repensar sobre o uso demasiado desse material plástico.
          Vamos abrir os olhos e a mente para o meio ambiente. Reciclar é tudo!

Kaique F. da Silva - 1ª série A 


UM MUNDO MELHOR

             Hoje sabemos que as sacolas plásticas utilizadas em supermercados são prejudiciais ao meio ambiente e, por isso, estamos voltando à forma de antigamente, dos nossos avós, de colocar as compras de mantimentos nas antigas sacolas de feira. Para adotarmos essa prática, precisamos nos conscientizar que um futuro melhor só se consegue com um ambiente menos poluído.
             Acredito que se conseguirmos a maioria consciente disso, diminuiria muito a poluição ambiental, que em grande parte é causada pelo uso abusivo das sacolas plásticas.
             Essa fórmula que criaram ajudaria a melhorar em 70% a vida do planeta, pois traria uma grande mudança na poluição no mundo.
             Então devemos sim deixar de utilizar as sacolas plásticas e começar desde já, com ou sem proibição, a utilizar as velhas sacolas de feira, mochilas, sacolas retornáveis ou outros tipos de materiais que não prejudiquem tanto o meio ambiente. Só assim o nosso futuro estará garantido.

Gabriela Matheus Alves  - 1ª série A - Ensino Médio - 2012


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Tema: Criar reportagem a partir de texto literário.

 Após a leitura do intrigante conto "Venha ver o pôr-do-sol", da escritora Lygia fagundes Telles, os alunos deveriam criar uma notícia de jornal a respeito do caso.

Leia os textos produzidos por nossos alunos e, se quiser entender melhor, leia o texto-tema no final da página. Isso vai te custar alguns minutos... que valerão a pena!


GAROTA ENCONTRA EX-AMANTE E DESAPARECE!
O caso entre Raquel da Silva Buarque, 29, e Ricardo de Castro,
 31, deixou de ser uma simples brincadeira e passou
 a uma possível tragédia
 
                Segundo informações obtidas a partir do depoimento de uma das amigas próximas da víitima, a qual nao quis se indentificar, na noite anterior ao desaparecimento Raquel havia comentado com ela que se encontraria com o ex-amante que implorara durante dias seguidos por um último encontro. A amiga ainda teria brincado com ela dizendo que ex era sempre ex, nunca sai do pé.
                A polícia investigativa interrogou Castro, que afirma não ter visto Raquel no dia do desaparecimento, tampouco nos últimos meses.
                 A polícia ainda continua investigando o caso.

Tainá Cristina e Laciane Ellen - 2ª série A - Ensino Médio - 2012



MOÇA DESAPARECIDA É ENCONTRADA EM CEMITÉRIO

Um fato chocante está acontecendo na cidade de São Paulo

Terça-feira




VENHA VER O PÔR-DO-SOL

Lygia Fagundes Telles
      ELA SUBIU sem pressa a tortuosa ladeira. À medida que avançava, as casas iam rareando, modestas casas espalhadas sem simetria e ilhadas em terrenos baldios. No meio da rua sem calçamento, coberta aqui e ali por um mato rasteiro, algumas crianças brincavam de roda. A débil cantiga infantil era a única nota viva na quietude da tarde.

      Ele a esperava encostado a uma árvore. Esguio e magro, metido num largo blusão azul-marinho, cabelos crescidos e desalinhados, tinham um jeito jovial de estudante.
      - Minha querida Raquel.
Ela encarou-o, séria. E olhou para os próprios sapatos.
      - Vejam que lama. Só mesmo você inventaria um encontro num lugar destes. Que idéia, Ricardo, que idéia! Tive que descer do taxi lá longe, jamais ele chegaria aqui em cima.

      Ele sorriu entre malicioso e ingênuo.
      - Jamais, não é? Pensei que viesse vestida esportivamente e agora me aparece nessa elegância…Quando você andava comigo, usava uns sapatões de sete-léguas, lembra?
      - Foi para falar sobre isso que você me fez subir até aqui? – perguntou ela, guardando as luvas na bolsa. Tirou um cigarro. – Hem?!
      - Ah, Raquel… – e ele tomou-a pelo braço rindo.
      - Você está uma coisa de linda. E fuma agora uns cigarrinhos pilantras, azul e dourado… Juro que eu tinha que ver uma vez toda essa beleza, sentir esse perfume. Então fiz mal?
      - Podia ter escolhido um outro lugar, não? – Abrandara a voz – E que é isso aí? Um cemitério?
Ele voltou-se para o velho muro arruinado. Indicou com o olhar o portão de ferro, carcomido pela ferrugem.
      - Cemitério abandonado, meu anjo. Vivos e mortos, desertaram todos. Nem os fantasmas sobraram, olha aí como as criancinhas brincam sem medo – acrescentou, lançando um olhar às crianças rodando na sua ciranda. Ela tragou lentamente. Soprou a fumaça na cara do companheiro. Sorriu. – Ricardo e suas idéias. E agora? Qual é o programa?
Brandamente ele a tomou pela cintura.
      - Conheço bem tudo isso, minha gente está enterrada aí. Vamos entrar um instante e te mostrarei o pôr do sol mais lindo do mundo.
Perplexa, ela encarou-o um instante. E vergou a cabeça para trás numa risada.
      - Ver o pôr do sol!…Ah, meu Deus… Fabuloso, fabuloso!… Me implora um último encontro, me atormenta dias seguidos, me faz vir de longe para esta buraqueira, só mais uma vez, só mais uma! E para quê? Para ver o pôr do sol num cemitério…
Ele riu também, afetando encabulamento como um menino pilhado em falta.
      - Raquel minha querida, não faça assim comigo. Você sabe que eu gostaria era de te levar ao meu apartamento, mas fiquei mais pobre ainda, como se isso fosse possível. Moro agora numa pensão horrenda, a dona é uma Medusa que vive espiando pelo buraco da fechadura…
       - E você acha que eu iria?
      - Não se zangue, sei que não iria, você está sendo fidelíssima. Então pensei, se pudéssemos conversar um instante numa rua afastada… - disse ele, aproximando-se mais. Acariciou-lhe o braço com as pontas dos dedos. Ficou sério. E aos poucos, inúmeras rugazinhas foram se formando em redor dos seus olhos ligeiramente apertados. Os leques de rugas se aprofundaram numa expressão astuta. Não era nesse instante tão jovem como aparentava. Mas logo sorriu e a rede de rugas desapareceu sem deixar vestígio. Voltou-lhe novamente o ar inexperiente e meio desatento –Você fez bem em vir.
      - Quer dizer que o programa… E não podíamos tomar alguma coisa num bar?
      - Estou sem dinheiro, meu anjo, vê se entende.
      - Mas eu pago.
      - Com o dinheiro dele? Prefiro beber formicida. Escolhi este passeio porque é de graça e muito decente, não pode haver passeio mais decente, não concorda comigo? Até romântico.
      Ela olhou em redor. Puxou o braço que ele apertava.
      - Foi um risco enorme Ricardo. Ele é ciumentíssimo. Está farto de saber que tive meus casos. Se nos pilha juntos, então sim, quero ver se alguma das suas fabulosas idéias vai me consertar a vida.
      - Mas me lembrei deste lugar justamente porque não quero que você se arrisque, meu anjo. Não tem lugar mais discreto do que um cemitério abandonado, veja, completamente abandonado – prosseguiu ele, abrindo o portão. Os velhos gonzos gemeram. – Jamais seu amigo ou um amigo do seu amigo saberá que estivemos aqui.
      - É um risco enorme, já disse . Não insista nessas brincadeiras, por favor. E se vem um enterro? Não suporto enterros.
      - Mas enterro de quem? Raquel, Raquel, quantas vezes preciso repetir a mesma coisa?! Há séculos ninguém mais é enterrado aqui, acho que nem os ossos sobraram, que bobagem. Vem comigo, pode me dar o braço, não tenha medo…
      O mato rasteiro dominava tudo. E, não satisfeito de ter se alastrado furioso pelos canteiros, subira pelas sepulturas, infiltrando-se ávido pelos rachões dos mármores, invadira alamedas de pedregulhos esverdinhados, como se quisesse com a sua violenta força de vida cobrir para sempre os últimos vestígios da morte. Foram andando vagarosamente pela longa alameda banhada de sol. Os passos de ambos ressoavam sonoros como uma estranha música feita do som das folhas secas trituradas sobre os pedregulhos. Amuada mas obediente, ela se deixava conduzir como uma criança. Às vezes mostrava certa curiosidade por uma ou outra sepultura com os pálidos medalhões de retratos esmaltados.
      - É imenso, hem? E tão miserável, nunca vi um cemitério mais miserável, é deprimente – exclamou ela atirando a ponta do cigarro na direção de um anjinho de cabeça decepada.- Vamos embora, Ricardo, chega.
      - Ah, Raquel, olha um pouco para esta tarde! Deprimente por quê? Não sei onde foi que eu li, a beleza não está nem na luz da manhã nem na sombra da tarde, está no crepúsculo, nesse meio-tom, nessa ambigüidade. Estou lhe dando um crepúsculo numa bandeja e você se queixa.
      - Não gosto de cemitério, já disse. E ainda mais cemitério pobre.
Delicadamente ele beijou-lhe a mão.
      - Você prometeu dar um fim de tarde a este seu escravo.
      - É, mas fiz mal. Pode ser muito engraçado, mas não quero me arriscar mais.
      - Ele é tão rico assim?
      - Riquíssimo. Vai me levar agora numa viagem fabulosa até o Oriente. Já ouviu falar no Oriente? Vamos até o Oriente, meu caro…
Ele apanhou um pedregulho e fechou-o na mão. A pequenina rede de rugas voltou a se estender em redor dos seus olhos. A fisionomia, tão aberta e lisa, repentinamente escureceu, envelhecida. Mas logo o sorriso reapareceu e as rugazinhas sumiram.
      - Eu também te levei um dia para passear de barco, lembra?
Recostando a cabeça no ombro do homem, ela retardou o passo.
      - Sabe Ricardo, acho que você é mesmo tantã…Mas, apesar de tudo, tenho às vezes saudade daquele tempo. Que ano aquele! Palavra que, quando penso, não entendo até hoje como agüentei tanto, imagine um ano.
      - É que você tinha lido A dama das Camélias, ficou assim toda frágil, toda sentimental. E agora? Que romance você está lendo agora. Hem?
      - Nenhum – respondeu ela, franzindo os lábios. Deteve-se para ler a inscrição de uma laje despedaçada: – A minha querida esposa, eternas saudades – leu em voz baixa. Fez um muxoxo.- Pois sim. Durou pouco essa eternidade.
      Ele atirou o pedregulho num canteiro ressequido.
      Mas é esse abandono na morte que faz o encanto disto. Não se encontra mais a menor intervenção dos vivos, a estúpida intervenção dos vivos. Veja- disse, apontando uma sepultura fendida, a erva daninha brotando insólita de dentro da fenda -, o musgo já cobriu o nome na pedra. Por cima do musgo, ainda virão as raízes, depois as folhas…Esta a morte perfeita, nem lembrança, nem saudade, nem o nome sequer. Nem isso.
      Ela aconchegou-se mais a ele. Bocejou.
      - Está bem, mas agora vamos embora que já me diverti muito, faz tempo que não me divirto tanto, só mesmo um cara como você podia me fazer divertir assim – Deu-lhe um rápido beijo na face. – Chega Ricardo, quero ir embora.
      - Mais alguns passos…
      - Mas este cemitério não acaba mais, já andamos quilômetros! – Olhou para atrás. – Nunca andei tanto, Ricardo, vou ficar exausta.
-       A boa vida te deixou preguiçosa. Que feio – lamentou ele, impelindo-a para frente. – Dobrando esta alameda, fica o jazigo da minha gente, é de lá que se vê o pôr do sol. – E, tomando-a pela cintura: – Sabe, Raquel, andei muitas vezes por aqui de mãos dadas com minha prima. Tínhamos então doze anos. Todos os domingos minha mãe vinha trazer flores e arrumar nossa capelinha onde já estava enterrado meu pai. Eu e minha priminha vínhamos com ela e ficávamos por aí, de mãos dadas, fazendo tantos planos. Agora as duas estão mortas.
      - Sua prima também?
      - Também. Morreu quando completou quinze anos. Não era propriamente bonita, mas tinha uns olhos…Eram assim verdes como os seus, parecidos com os seus. Extraordinário, Raquel, extraordinário como vocês duas…Penso agora que toda a beleza dela residia apenas nos olhos, assim meio oblíquos, como os seus.
      - Vocês se amaram?
      - Ela me amou. Foi a única criatura que…- Fez um gesto. – Enfim não tem importância.
      Raquel tirou-lhe o cigarro, tragou e depois devolveu-o
      - Eu gostei de você, Ricardo.
      - E eu te amei. E te amo ainda. Percebe agora a diferença?
Um pássaro rompeu o cipreste e soltou um grito. Ela estremeceu.
      - Esfriou, não? Vamos embora.
      - Já chegamos, meu anjo. Aqui estão meus mortos.
      Pararam diante de uma capelinha coberta de alto a baixo por uma trepadeira selvagem, que a envolvia num furioso abraço de cipós e folhas. A estreita porta rangeu quando ele a abriu de par em par. A luz invadiu um cubículo de paredes enegrecidas, cheias de estrias de antigas goteiras. No centro do cubículo, um altar meio desmantelado, coberto por uma toalha que adquirira a cor do tempo. Dois vasos de desbotada opalina ladeavam um tosco crucifixo de madeira. Entre os braços da cruz, uma aranha tecera dois triângulos de teias já rompidas, pendendo como farrapos de um manto que alguém colocara sobre os ombro do Cristo. Na parede lateral, à direita da porta, uma portinhola de ferro dando acesso para uma escada de pedra, descendo em caracol para a catacumba.
      Ela entrou na ponta dos pés, evitando roçar mesmo de leve naqueles restos da capelinha.
      - Que triste é isto, Ricardo. Nunca mais você esteve aqui?
      Ele tocou na face da imagem recoberta de poeira. Sorriu melancólico.
      - Sei que você gostaria de encontrar tudo limpinho, flores nos vasos, velas, sinais da minha dedicação, certo?
      - Mas já disse que o que eu mais amo neste cemitério é precisamente esse abandono, esta solidão. As pontes com o outro mundo foram cortadas e aqui a morte se isolou total. Absoluta.
      Ela adiantou-se e espiou através das enferrujadas barras de ferro da portinhola. Na semi-obscuridade do subsolo, os gavetões se estendiam ao longo das quatro paredes que formavam um estreito retângulo cinzento.
      - E lá embaixo?
      - Pois lá estão as gavetas. E, nas gavetas, minhas raízes. Pó, meu anjo, pó- murmurou ele. Abriu a portinhola e desceu a escada. Aproximou-se de uma gaveta no centro da parede, segurando firme na alça de bronze, como se fosse puxá-la. – A cômoda de pedra. Não é grandiosa?
      Detendo-se no topo da escada, ela inclinou-se mais para ver melhor.
      - Todas estas gavetas estão cheias?
      - Cheias?…- Sorriu.- Só as que tem o retrato e a inscrição, está vendo?  Nesta está o retrato da minha mãe, aqui ficou minha mãe- prosseguiu ele, tocando com as pontas dos dedos num medalhão esmaltado, embutido no centro da gaveta.
      Ela cruzou os braços. Falou baixinho, um ligeiro tremor na voz.
      - Vamos, Ricardo, vamos.
      - Você está com medo?
      - Claro que não, estou é com frio. Suba e vamos embora, estou com frio!
      Ele não respondeu. Adiantara-se até um dos gavetões na parede oposta e acendeu um fósforo. Inclinou-se para o medalhão frouxamente iluminado:
      - A priminha Maria Emília. Lembro-me até do dia em que tirou esse retrato. Foi umas duas semanas antes de morrer… Prendeu os cabelos com uma fita azul e vejo-a se exibir, estou bonita? Estou bonita?…- Falava agora consigo mesmo, doce e gravemente.- Não, não é que fosse bonita, mas os olhos…Venha ver, Raquel, é impressionante como tinha olhos iguais aos seus.
      Ela desceu a escada, encolhendo-se para não esbarrar em nada.
      - Que frio que faz aqui. E que escuro, não estou enxergando…
      Acendendo outro fósforo, ele ofereceu-o à companheira.
      - Pegue, dá para ver muito bem…- Afastou-se para o lado.- Repare nos olhos.
      - Mas estão tão desbotados, mal se vê que é uma moça…- Antes da chama se apagar, aproximou-a da inscrição feita na pedra. Leu em voz alta, lentamente.- Maria Emília, nascida em vinte de maio de mil oitocentos e falecida…- Deixou cair o palito e ficou um instante imóvel – Mas esta não podia ser sua namorada, morreu há mais de cem anos! Seu menti…
      Um baque metálico decepou-lhe a palavra pelo meio. Olhou em redor. A peça estava deserta. Voltou o olhar para a escada. No topo, Ricardo a observava por detrás da portinhola fechada. Tinha seu sorriso meio inocente, meio malicioso.
      - Isto nunca foi o jazigo da sua família, seu mentiroso? Brincadeira mais cretina! – exclamou ela, subindo rapidamente a escada. – Não tem graça nenhuma, ouviu?
       Ele esperou que ela chegasse quase a tocar o trinco da portinhola de ferro. Então deu uma volta à chave, arrancou-a da fechadura e saltou para trás.
      - Ricardo, abre isto imediatamente! Vamos, imediatamente! – ordenou, torcendo o trinco.- Detesto esse tipo de brincadeira, você sabe disso. Seu idiota! É no que dá seguir a cabeça de um idiota desses. Brincadeira mais estúpida!
      - Uma réstia de sol vai entrar pela frincha da porta, tem uma frincha na porta. Depois, vai se afastando devagarinho, bem devagarinho. Você terá o pôr do sol mais belo do mundo.
Ela sacudia a portinhola.
       - Ricardo, chega, já disse! Chega! Abre imediatamente, imediatamente!- Sacudiu a portinhola com mais força ainda, agarrou-se a ela, dependurando-se por entre as grades. Ficou ofegante, os olhos cheios de lágrimas. Ensaiou um sorriso.   – Ouça, meu bem, foi engraçadíssimo, mas agora preciso ir mesmo, vamos, abra…
      Ele já não sorria. Estava sério, os olhos diminuídos. Em redor deles, reapareceram as rugazinhas abertas em leque.
      - Boa noite, Raquel.
      - Chega, Ricardo! Você vai me pagar!… – gritou ela, estendendo os braços por entre as grades, tentando agarrá-lo.- Cretino! Me dá a chave desta porcaria, vamos!- exigiu, examinando a fechadura nova em folha. Examinou em seguida as grades cobertas por uma crosta de ferrugem. Imobilizou-se. Foi erguendo o olhar até a chave que ele balançava pela argola, como um pêndulo. Encarou-o, apertando contra a grade a face sem cor. Esbugalhou os olhos num espasmo e amoleceu o corpo. Foi escorregando.
      - Não, não…
Voltado ainda para ela, ele chegara até a porta e abriu os braços. Foi puxando as duas folhas escancaradas.
      - Boa noite, meu anjo.
      Os lábios dela se pregavam um ao outro, como se entre eles houvesse cola.  Os olhos rodavam pesadamente numa expressão embrutecida.
      - Não…
      Guardando a chave no bolso, ele retomou o caminho percorrido. No breve silêncio, o som dos pedregulhos se entrechocando úmidos sob seus sapatos. E, de repente, o grito medonho, inumano:
      - NÃO!
     Durante algum tempo ele ainda ouviu os gritos que se multiplicaram, semelhantes aos de um animal sendo estraçalhado. Depois, os uivos foram ficando mais remotos, abafados como se viessem das profundezas da terra. Assim que atingiu o portão do cemitério, ele lançou ao poente um olhar mortiço. Ficou atento. Nenhum ouvido humano escutaria agora qualquer chamado. Acendeu um cigarro e foi descendo a ladeira. Crianças ao longe brincavam de roda
.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

ARTIGO DE OPINIÃO: a importância da leitura

           UM BOM LIVRO

            Atualmente os jovens preferem trocar um bom livro por algo que aparentemente seja mais interessantes, por exemplo o computador, a televisão, o telefone celular, ou outras tecnologias, deixando assim de conhecer um mundo mágico que os livros trazem. Já outros jovens preferem assistir a um filme relacionado com histórias contadas nos livros, porém ele nunca traz as informações completas.
          Nos dias atuais, quando a maioria não tem o hábito da leitura, os poucos que leem, muitas vezes, não são capazes de interpretar a boa leitura, dessa forma muito poucos gostam realmente de ler.
          Sabemos que a leitura é fundamental na vida, pois é através dela que podemos adquirir os conhecimentos que nos levam a oportunidades no futuro.
           Enfim a leitura é tudo, esta presente em cada dia na nossa vida, sem ela não chegaremos a lugar nenhum. Um bom livro fará  com que você seja alguém na vida, contribuindo para que alcance o sucesso.

                                              Jéssica C. B. Rodrigues - 2ª série A - Ensino Médio - 2012



domingo, 3 de junho de 2012

Produção de texto narrativo a partir de observação de imagem

NUM ÚLTIMO DIA DE OUTONO

          Em uma época bem distante, quando os campos eram mais floridos, onde dava para se escutar ao longe o canto dos mais belos pássaros, vivia um pobre e humilde homem chamado Thomás, que era completamente apaixonado pela filha de seu patrão.  Não era uma paixão qualquer, era um sentimento capaz de mover montanhas, de fazer do impossível, possível.
          Sofia era meiga, doce e, por ser fillha de um homem tão importante, tinha seus desejos limitados e uma dessas limitações era não poder escolher a quem entregaria seu coração.
          Sem saber que Sofia retribuía todo o amor que Thomás lhe oferecia, Otávio mandou que um de ses capatazes tivessem uma "conversinha" com ele, pois lhe chegara aos ouvidos que um pobre infeliz plebeu estava apaixonado por sua filha. Os capatazes atrás de Thomás foram, porém não o encontraram, mandaram-lhe então um recado por Enzo, um amigo de Thomas. Seu amigo logo lhe deu o recado de que Otávio estava a sua espera.
          Já sabendo de que se tratava o assunto, o pobre plebeu tratou logo de avisar sua amada de que o romance de ambos fora descoberto e que ele deveria sair da cidade o mais rápido possível. Ela não concordou e tentando impedi-lo de partir, propôs que deixassem os domínios de seu pai juntos.
          Sem pestanejar, Thomás aceitou sua proposta e os dois partiram a cavalo para longe dali.
          Sabendo de que sua filha ajudara na fuga, ordenou a seus homens que os encontrassem e os matassem. " O que Sofia fez foi  uma grande traição", alegou ele. Os homens de Otávio os encontraram e no mesmo lugar onde os campos eram mais floridos e cantava o pássaro mais belo, os dois foram brutalmente assassinados, sem nenhuma chance de defesa.  Os assassinos os deixaram ao pé de uma roseira, onde Sofia e Thomás tinha tido o primeiro beijo.
          No último suspiro, Sofia, doce, meiga e carinhosa como era, sussurrou aos ouvidos do amado: "Se na vida não podemos nos amar, talvez a morte nos proporcione tal proeza", e os dois se beijaram. Um beijo terno, quente e com o gosto da morte.   
          E morreram os dois abraçados num  último dia de Outono...


Rebecca - 1ª série A - Ensino Médio - 2012

O RELOJOEIRO

 


 
              Na década de oitenta, em um pequeno bairro de Paris, havia um relojoeiro, um homem que perdera a sua mulher aproximadamente cinco meses antes. Sua vida estava começando a voltar ao normal quando em uma manhã fria, enquanto abria sua relojoaria, uma mulher o esperava. Parecia que ela o havia seguido. Curioso, foi ao seu encontro e disse:
              - Posso ajudá-la?
              - Claro, como devo chamá-lo, monsieur?
              - John, no que posso servi-la?
              - Meu nome é Helena, acabei de chegar de uma viagem a Londres e estou interessada em um novo relógio, pois o meu acabou de se quebrar.
              John logo mostrou suas melhores peças para a senhora, ela os observava com muita atenção, até que um dos relógios lhe interessou. Era o mais belo, tinha diamantes e era todo em ouro.
             - Este é importado?
             - Sim, é um dos melhores!
             - Interessei-me por ele, voltarei hoje à noite. Às oito!
             - Trabalho até às seis, mas esperarei por você.
             - Até mais, monsieur John.
             - Até logo.
             As horas se passaram, o comerciante já estava cansado de esperar, mas continuou firme, pois precisava de dinheiro. A loja não tinha tido muito movimento desde que sua esposa falecera. John já não tinha mais vigor para o trabalho. O sino das oito começou a bater, na terceira badalada duas pessoas entraram na loja: Helena e um outro homem.
              - Monsieur John, sou eu, Helena.
              John saiu do quartinho onde consertava relógios, viu um homem alto de um olhar maldoso.
              - Vou ficar com o relógio.
              - Claro, a madame gostaria na cor prata ou dourada?
              - Quero as duas cores! - Helena sorriu e fez um sinal.
              Logo que John entregou as duas caixas para a mulher, o homem que a acompanhava golpeou-o e o deixou paralizado. Enquanto o pobre viúvo tentava se recuperar e levantar-se, Helena colocou jóias e os relógios na bolsa e seu companheiro disparou dois tiros. John caiu novamente. Agora morto. Helena dava gargalhadas quando de repente sente dois tiros na cabeça...
              O homem de olhar maldoso, sem olhar para trás, rapidamente fugiu, levando tudo.
Nathália C. de Oliveira - 1ª série A - Ensino Médio - 2012


 
A TRAGÉDIA DO CONSELHEIRO

           Débora morava em Los Angeles, estava casada com Roberto há cinco anos quando resolveram mudar de cidade porque os problemas financeiros estavam graves e precisavam conseguir um emprego fixo.
          Mudaram-seentão para a cidade vizinha, onde Roberto conseguiu um emprego registrado, que lhes proporcionava melhor renda. Passaram-se alguns meses, Débora engravidou e teve uma filha a quem deram o nome de Sofia. A menina foi crescendo e com o passar do tempo foi se tornando uma garota rebelde.
          Sofia fora uma criança muito mimada e, já na adolescência começou a dar trabalho para os pais, que não estavam nada contentes com o comportamento da filha.
          Resolveram então pedir ajuda a um senhor da cidade, bem conhecido na vizinhança por sua simpatia, experiência de vida e o modo como lidava com os problemas das pessoas. 
          O casal foi até essa pessoa pedir socorro. Vendo o desespero do casal, pediu para que se acalmassem e contar o que estava acontecendo. Ao ouvir a história, não ficou chocado, pois conhecia casos muito priores.
          Ele então deu conselhos raros ao casal e disse o que deviam fazer. Débora ouviu direitinho as explicações e colocou em prática o que ele dissera. 
          Passaram-se algums dias e já se via algum resultado. A menina estava mais educada, alegre, diferente daquela adolescente mimada e insatisfeita de antes. O casal feliz foi agradecer o bom homem. Ficaram tristemente surpresos ao saber que ele havia falecido três semanas antes.
          Desde então, levam flores todos os anos para ele em agradeciemnto pela feliz mudança que fizera na vida de sua família.

Gabriela M. Alves - 1ª série A - Ensino Médio - 2012
  

         
         


sexta-feira, 4 de maio de 2012

Palavra busca palavra

PODER DOS ILUDIDOS

Busco nesta estrada caminhar
sem por os pés no chão.
Pelos pensamentos, voo sem ter asas
e alimento a ilusão de que um dia
seremos eternamente felizes.

Não sou mãe,
muito menos avó.
Sou uma criança que passa pela vida
e se sente madura o suficiente para dizer:
- Deixe-me andar sozinha!


A noite tem lua e estrelas
que anulan a escuridão dos sofrimentos.
A ilusão é como a noite,
é uma criança que sonha alto,
sem ter medo de cair.
Tatiana Lima - 1ª série A - Ensino Médio 2012



PÔR-DO-SOL

          Pôr-do-sol já não me faz sentir o mesmo calor de quando amei você pela primeira vez. Um calor de fogo ardente fazia me suar por amá-lo e depois me deparava naquele quarto, à meia luz, as roupas molhadas por estar tão feliz. Hoje o sol não aquece mais na mesma intensidade daquela tarde de domingo.

         Descalça no chão, tentava não fazer barulho em meio àquela bagunça que fizemos ao entrar naquele cômodo frio e silencioso. Tropecei então em seus sapatos. lembro-me de me sentir derrotada ao ver você acordar em pleno sono e me chamar novamente para seus braços.

         Os pensamentos rodeavam-me com aquelas portas fechadas, a escuridão fazia-me lembrar do nosso primeiro encontro e de como fora difícil nossa despedida na porta da minha casa ouvindo meu pai: "Ou entra agora, ou nunca mais." E nossas almas dormiram planejando o momento de nos vermos outra vez.

         No entanto o doce amor acabou da pior forma possível: com uma atitude indelicada, uma ligação telefônica depois de dias seguidos sem sinal de vida. Decepção! Joguei o aparelho celular na parede de tanto ódio... não suportei a dor. E com ela as lágrimas por não poder amá-lo mais.

         Agora lembrome de que a adolescência me trouxe você e a vida adulta tirou para deixar as lembranças tomarem conta de mim neste pôr do sol.


Jéssica Fabiana de Souza - 1ª série A - Ensino Médio - 2012











quinta-feira, 19 de abril de 2012

Tema: Imagine que você foi convidado a escrever uma resenha sobre um dos filmes que você já assistiu.

HISTÓRIA DA VIDA
Lembro-me de que assisti um filme de desenho infantil, na minha infância,  que ficou marcado. Mas só hoje, na minha adolescência, fui entender seu significado.
Eu admirei muito a mensagem do autor pois, além de encantar com um desenho animado, ensina sobre o mundo animal, como eles vivem, ajuda a estudar sobre eles. Mas o ponto em que quero chegar é que esse filme me deixou muito pensativa e passei a refletir sobre os fatos. Percebi que ele mostra algo interessante sobre a inveja, orgulho, ódio, e vi que no mundo que vivemos é assim. Há pessoas que não crêem na sua capacidade, então querem ocupar o lugar de outra que crê e usa suas habilidades.
Mufasa, o rei leão, e a rainha Sarabi apresentam para o reino o herdeiro de seu trono, o leãozinho Simba. Todavia Simba, ao crescer, é enganado pelo seu tio Scar, que desejava se livrar de seu sobrinho e de seu irmão, o rei,  para ocupar seu lugar no ciclo da vida.
Simba vive sua infância longe de sua família, porém ao passarem os anos, ele encontra Nala, sua amiga no reino. Quando ele percebe que Scar deseja seu trono, volta para seu reuno para recuperar seu lugar e salvar seu reino.

Jéssica Cristina Bueno Rodrigues - 2ª série A - Ensino Médio - 2012



TODO PODEROSO


Esta é a história de um filme que assisti em casa.
É a história de um homem que não tem sorte na vida. ele trabalha com jornalismo, fazendo reportagens e entrevistas, porém o seu propósito era ser um contador de fatos ao vivo na telinha, junto com os câmeras.
Com muita raiva da vida, pensou que poderia ser Deus, achando que a vida do Senhor é moleza.
Será que nós no lugar de Deus, farímaos tudo certo?
Teve então a chance de experimentar. Como lhe foi dado poderes, poderia beneficiar alguém ou prejudicar a todos.
Fala sobre aqueles que não se contentam com o que tem e sempre querem mais, acabando por dar um passo maior que as pernas.
Recomendo para todas as idades, pois nos leva a refletir, ajudando a nos conhecer melhor. Eu estava indeciso e acabei me orientando depois de assistir a esse filme.

Luís Ricardo da Silva Castro - 2ª série A - Ensino Médio - 2012


SUPERAÇÃO DE UMA JOVEM

"Garota malvada" me chamou muito a atenção porque conta a história de uma jovem garota que tinha tudo na vida: dinheiro, roupas, sapatos, luxo.
Esse filme fala sobre os conflitos que ela teve com seu pai, que a mandou para o colégio interno. Durante o tempo em que esteve no colégio, foi traída pela sua melhor amiga, que ficou com seu namorado. Isso nos leva a pensar que devemos estar atentos para reconhecer as verdadeiras amizades.
Ela sofreu muito, porém conforme o tempo foi passando, superou e fez novas amizades. Mudou muito, já não era mais aquela garota rebelde que chegou no colégio.
Na minha opinião, a titude do pai de enviá-la a um internato foi melhor para ela porque ali se tornou uma pessoa melhor, diferente, mais realista, aprendeu que a vida não é só curtição, é preciso ter responsabilidades.
Eu recomendo esse filme para os jovens, porque mostra uma história de vida de uma garota, mostrando que a vida não é só gastar e se vestir bem, é ter seriedade no que se faz.

Rute Kellly dos Santos Copuli - 2ª série A - Ensino Médio - 2012



ARARA AZUL

No ano de 2011, o filme "O Rio" saiu nas telas dos cines internacionais. A história é de uma ararinha azul. Seus pais foram capturados na floresta ainda quando ela era um filhotinho.
Certa manhã na floresta, todos os pássaros estavam cantando, de repente, um caçador apareceu e levou a arara para fora de seu país, o Brasil. A carga caiu do caminhão e o pobre pássaro ficou na neve com frio, até que uma linda garotinha o levou para casa, cuidou e colocou-lhe o nome de Blum. Juntos eles fizeram muitas coisas e anos se passaram, até que um dia na loja de sua dona, um veternário brasileiro apareceu querendo levar Blum ao Brasil para cruzar com uma arara de sua espécie.
Todos então foram para o Brasil. Blum conheceu  uma linda arara, no entanto eles não deram muito certo, pois ela queria fugir e voltar para a floresta, ser livre novamente. Dias se passaram e eles conseguiram fugir. Ele se apaixonou por ela e ela por ele.
Às Vezes as aparências enganam, não é só a beleza ou que riqueza que as pessoas tem que são importantes, mas sim o que elas tem por dentro. Esse filme mostra a beleza do Rio de Janeiro e a paixão de duas araras e seus donos!

Tainá Cristina Rodrigues - - 2ª série A - Ensino Médio - 2012





segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Internetês - a nova linguagem que nasceu e está crescendo a partir do uso da internet

COMO ESTÁ O SEU INTERNETÊS?

Para muitos o internetês veio para facilitar o idioma, por se rmais fácil, rápido e prático. Para alguns é um problema porque acostumam-se a se comunicar escrevendo "errado" no computador e depois, na hora de fazer uma redação escolar, por exemplo, erram regras mais básicas do idioma.
Muitas vezes desrespeitamos as regras ortográficas e gramaticais na comunicação via internet de propósito, pois na hora de falar com um amigo, não precisamos dizer tudo corretamente, mas precisamos cuidar para escrever de forma que a pessoa com quem falamos entenda exatamente o estamos querendo dizer.
O internetês é uma ótima forma de comunicação, pois hoje em dia a pressa tem sido um dos maiores problemas do ser humano e essa linguagem nos permite a comunicação de forma muito rápida. Portanto a maioria das pessoas tem adotado esse "idioma" e, com o passar dos anos e o aumento das tecnologias, essa linguagem se tornará muito mais utilizada do que já é.
Enfim, precisamos sim nos atualizar, mas temos que saber a hora e o lugar de se utilizar o internetês, pois o ele pode nos prejudicar se for a hora de escrever algo sério.

Lara Lopes - 8ª série A - 2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

TEMA - Escrever a partir da frase:

"Você não pode escolher como vai morrer ou quando. Você só pode decidir como vai viver agora".

Joan Baez,  cantora norte-americana de música folk,
conhecida por seu estilo vocal distinto e opiniões políticas apresentadas abertamente.

Eu posso viver cada segundo agora e o amanhã é consequência. Cada dia que passa, ficamos mais velhos e a partir daí começamos a ver nossas falhas e se estamos com a idade avançada podemos pensar que não há mais tempo.
Jovens também morrem, então devemos lembrar que não escolhemos quando vamos morrer, assim vamos aprender a viver bem.

Larissa Milani - 8ª série A - 2011
 
"A vida é igual em toda a parte e o que é necessário é a gente ser a gente."

Clarice Lispector, escritora

A cada passo da vida, deixamos rastros. Onde quer que estejamos, só devemos ser nós mesmos.
Tudo na vida vai acontecer do jeito que nós queremos e da forma como sonhamos, é só lutar. O detalhe importante é que o importante é sermos nós mesmos e não o que os outros desejam que sejamos.

Gabriela M. Alves - 8ª série A - 2011

Na vida tudo é possível, basta a gente querer. E temos que  correr atrás do sonho, pois não basta apenas sonhar mais um sonho...
Externamente não somos todos iguais, alguns são altos, outros baixos, há os gordos, os magros, brancos, negros, cabeludos, carecas, sorridentes, mal-humorados. E enfim, internamente também somos diferentes.
Temos que nos mostrar por dentro e por fora, sem pensar no que os outros estão pensando ou falando sobre nós.
Vamos viver com liberdade, sem deixar de fazer o que temos vontade. Vamos viver a cada momento intensamente, pois aquele pode ser o último.

Lucas Henrique Galbiatti - 8ª série A - 2011





"Quem não sabe chorar de todo o coração, também não sabe rir."


Golda Meir, estilista

Para alguém ser realmente feliz em sua vida, também tem que enfrentar tristezas e aprender a lidar com elas.
Querendo ou não, todos nós passamos por algum sofrimento um dia. Muitas vezes nos magoam tanto que não conseguimos esquecer nunca.
Mas, ainda bem, a tristeza por mais forte que seja, por mais que doa, um dia passa e daí em diante você se sente mais forte para desfrutar de toads as alegrias da vida.

Felipe G. Silva Santos 8ª série A - 2011


"Não há tempo de desfraldar outra bandeira que não seja a da compreensão, do encontro e do entendimento entre as pessoas."
Elis Regina, cantora



Em certos moomentos da vida, paramos de pensar em uma coisa para pensar em outra. Paramos de apreciar algumas coisas para nos apoderar de outras.
E é nesse momento que vemos o que realmente importa de verdade. É compreender e ser compreendido, é sermos capazes de nos entender com as pessoas.

Rebeca - 8ª série A - 2011


"Quando nada é certo, tudo é possível."
Margaret Drabble, escritora

Ao nascermos, somos seres incapazes e inocentes que, de acordo com o passar do tempo, vamos aprendenendo a dor os primeiros passos e a balbuciar as primeiras palavras.
Quando nos tornamos adolescentes, os problemas surgem e juntamente com eles, as responsabilidades, deixando nossas vidas ainda mais complicadas.
A vida é uma caixinha cheia de surpresas, semelhante a um jardim, onde há rosas lindas e espinhosas. Temos que saber apreciá-las, sem ter que tocá-las. Somos seres inteligentes e sabemos que cada ação provoca um resultado.
É função de cada um de nós aprender a viver em harmonia, pois a vida é um dom de seres imperfeitos e nesta pista de corrida, não há nada tão difícil que não seja possível de ser solucionado.
A coisa mais importante da vida é saber viver!

                                                                                                                                            Tatiana Lima Silva - 8ª série A - 2011